Tanta alegria,
tanta arte, realidade misturada com magia. Minha vida, um carnaval. É também,
certa tristeza do folião à realeza. Nem sempre a fantasia lhe cai bem, nem só
de nota dez vive a escola de samba. E eu, tão bamba, brevemente feliz, mantenho
a máscara no rosto, fazendo festa do meu desgosto, me permitindo abrir alas.
Minha comissão
de frente é meu sorriso, ainda que incerto e sem motivo. Faço da desesperança
confete e serpentina que eu jogo pro alto e deixo pra trás. Mas a tristeza não
fica ausente. Minha marchinha contente é só um samba triste e, mesmo assim,
todo mundo pula, todo mundo samba escondendo a tristeza atrás do bloco.
Porque não é
segredo pra ninguém: todo carnaval tem uma Colombina confusa e um Pierrot
aquebrantado. Todo mundo tem um pouco de Arlequim. Sempre existe um tirolês e
uma Odalisca dançando bandeira branca. Haverá sempre uma Janice que não se
lembrará, e haverá sempre um Píndaro sendo esquecido. A vida é sempre um
carnaval, cheio de histórias, fantasias e confete. É um samba de ir embora e
só. A vida é uma alegoria.
Muito bom! Poxa, passarei a seguir seu blog, não sabia que você escrevia! Ganhou um leitor! Parabéns, e grande beijo! =D
ResponderExcluirOi, Genesco!!! Muito obrigada, cara. Felizaça.
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